quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Competir Amando o Oponente


Decidi praticar TAEK WONDO, para incentivar meus filhos e  para para ter um novo desafio no esporte.
Sempre fiz musculação, adoro, mas chega uma hora que o desafio acaba e criar novas metas envolve aumentar pesos, definir mais o corpo e, eu sinceramente, não curto mulheres de corpo hiper sarado, músculos são sexy, mas muitos, beiram a masculinização, na minha opinião.
Mantenho a musculação, para ter músculos saudáveis e definidos mas tirei o foco do desafio nesta atividade.
Assim, faz um tempo que penso em partir para outro esporte e escolhi o Taek wondo, pela beleza dos movimentos, senso de hierarquia(o meu é 0, preciso aprender muuuuuuuuito) e para incentivar meus filhos e compartilhar de um interesse mais lúdico com eles.
No início me senti bem desajeitada , mas depois de ter praticado judô e karatê, os movimentos não pareceram tão estranhos.
Engraçado como os movimentos apredindos na infância permanecem no inconsciente até a vida adulta, agradeço meus pais por terem me dado a chance de aprender modalidades de artes marciais.
Agora decidimos participar do campeonato brasileiro para ter a vivência de competição e curtir a energia de outras pessoas que particam o esporte, os meninos estão adorando a idéia, eu meio insegura pois não tenho hábito, vivência ou, caráter competitivo.
Vai ser e, está sendo um grande aprendizado, pois fui educada para ser gentil e servil, sempre preocupada com o bem-estar alheio ( não se enganem, eu não sou sempre assim...rs), e o esporte ensina que é possível fazer tudio isso, porém, promovendo desafios.
No início eu não era capaz nem de ter uma atitude de ataque durante os combates, simplesmente me defendia e mesmo assim, temendo acertar um movimento mais forte e machucar o oponente.
Agora consigo atacar, e penso mais na plasticidade da luta e na interferência mais inteligente do golpe, estou satisfeita com minhas mudanças, mas falta muito!
 Este "falta muito", me deixa super satisfeita, é muito boa esta sensação de ser apenas um aprendiz, faixa branca, engatinhando num longo caminho, é reconfortante, desafiador e extremamente educativo do caráter.
Estou adorando!