sábado, 3 de abril de 2010

Não esqueci do caso do Glauco

Ainda fico pensando em como a saúde mental é negligenciada, toda hora a gente vê pessoas que estão fora de controle, que precisam de ajuda, procurando abrigo em lugares que pouco ou nada podem ajudar.
O caso do cartunista Glauco e seu filho foi de cortar meu coração por três motivos:
  • A falta de malicia do Glauco ao abrir sua casa para pessoas desconhecidas e acreditar que ele podia ajudar usuários de drogas a párar sem ajuda profissional multidisciplinar.
  • A falta de preparo da família do assassino, que nada pôde ou teve condições de fazer diante da crescente perda de sanidade do filho. 
  •  A falta de noção da polícia que discutia temas básicos de comportamento sem saber o que estava fazendo.
Muita bobagem foi dita, muita culpa foi jodada para todos os lados:o daime, a família do assassino, a falta de tato de Glauco.
Acima da questão se "quem é a culpa", que no fim não resolve nada, está o desamparo da sociedade diante de tudo que passa nas cabeças e nos espíritos.
Sou uma otimista que acredita piamente nas mudanças da já aclamada era de aquario, e torço para que os temas antes tão erméticos da saúde mental venham logo á baila e que a gente possa lidar com eles de forma responsável e respeitosa.