Esta semana fui á reunião de escola do meu filho mais novo, que está no terceiro ano de uma escola muito conhecida e tradicional aqui em São Paulo.
Fiquei surpresa quando o enconcontro encaminhou-se para uma longa sugestão, ou orientação de como os pais devem educar seus filhos: horário de dormir, ensinamentos sobre rotina, boas maneiras,organização do tempo para que a família permaneça unida e lá vai por este caminho por mais de 20 minutos.
Que me desculpem os pais carentes, mas eu tinha ido á escola para saber qual o trabalho eles estão realizando, quais as estratégias eles usam para lidar com a educação dos alunos EM SALA DE AULA, na parte pedagógica.
Acredito que nós pais devamos procurar os melhores caminhos para educar nossos filhos em nossas casas e que a escola deve ater-se á cuidar da parte pedagógica desta empreitada, mas parece que tudo ficou misturado, os papéis mixarem-se e a responsabilidade perdeu o dono.
A família deve apresentar os valores, costumes e regras da casa e da sociedade e a escola deve ser escolhida de forma que estes preceitos sejam coerentes na vida da criança, para que o trabalho de educar dos pais, some-se á educação pedagógica da escola e nesta soma apareça um cidadão.
Ao sair da reunião senti muita pena dos pais que aceitaram ser tratados como se fossem crianças e como se fossem totalmente despreparados para cuidar de seus lares e filhos.
É hora de reconquistar nossa autoridade de pais, o instinto básico de criar e proteger nossas crianças de parar de responsabilizar as escolas e de cobrar o que pagamos para receber: apresentação excelente de conteúdos que enriquecem a formação acadêmica e preparam para o mercado de trabalho e o convívio sadio em sociedade.
